domingo, 27 de agosto de 2017

Estações Elevatórias em Drenagem Pluvial

Quando devemos utiliza-las?


Quando as tubulações estão muito profundas - por baixa declividade do terreno ou pela necessidade de se transpor uma elevação - é necessário bombear o fluxo de água para um nível mais elevado. Para fazer esse bombeamento, são construídas estações elevatórias. Essas estações abrigam motobombas (conjuntos de motor e bomba) e tubulações hidráulicas responsáveis pela elevação da cota da água até o ponto em que poderá seguir por gravidade ao destino final. Devem ser usadas em trechos em que, por motivos técnicos e econômicos, o escoamento por gravidade não é possível. Em geral, as estações são necessárias nos pontos mais baixos de uma bacia ou nas proximidades de rios, córregos e represas.

A figura abaixo ilustra uma estação elevatória.




Fonte: Revista Infraestrutura Urbana, Editora Pini. Edição nº 12 de agosto de 2011.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Poços de visita em sistemas de drenagem urbana

Os poços de visita são pontos de acesso à rede, localizados principalmente em cruzamentos de ruas.

Um poço de visita convencional possui dois compartimentos distintos que são a chaminé e o balão, construídos de tal forma a permitir fácil entrada e saída do operador e espaço suficiente para este operador executar as manobras necessárias ao desempenho das funções para as que a câmara foi projetada. 

O balão ou câmara de trabalho é o compartimento principal da estrutura, de secção circular, quadrada ou retangular, onde se realizam todas as manobras internas, manuais ou mecânicas, por ocasião dos serviços de manutenção de cada trecho. Nele se encontram construídas em seu piso, as calhas de concordância entre as secções de entrada dos trechos a montante e de saída. 
A chaminé, pescoço ou tubo de descida, consiste no conduto de ligação entre o balão e a superfície, ou seja, o exterior. Convencionalmente inicia-se num furo excêntrico feito na laje de cobertura do balão e termina na superfície do terreno, fechada por um tampão de ferro fundido. 
O movimento de entrada e saída dos operadores, é feito através de uma escada de ligas metálicas inoxidáveis, tipo marinheiro afixada degrau em degrau, na parede do poço ou, opcionalmente, através de escadas móveis para poços de pequenas profundidades.

A figura abaixo ilustra um poço de visita.


Fonte: BOTELHO, M.H.C. Manual de primeiros socorros do engenheiro e do arquiteto. São Paulo: Blucher, 2009

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

# Um pouco sobre drenagem urbana

  Todo período de chuva é a mesma coisa, enchentes, alagamentos, perdas. Nas próximas postagens vamos tratar desse nobre tema: A Drenagem Urbana. Vamos tratar dos cuidados a serem tomados para se fazer um projeto adequado, as etapas e os entraves que compõem esse tipo de projeto.



    Mas afinal, qual a importância da drenagem urbana ?
R: Com o crescimento das cidades e consequentemente o aumento das áreas impermeáveis, surge a necessidade de planos de drenagem urbana, que são fundamentais para evitar enchentes e alagamentos. Hoje é impossível pensar em uma cidade que não tenha um projeto de drenagem urbana. Todavia esse projeto pode ser eficiente ou inadequado para as demandas da cidade, gerando transtornos e perdas para a população.

          As etapas para a implantação de um bom projeto de drenagem urbana:
R: Estudo técnico: É a primeira etapa do projeto, nesse estudo é feito um grande levantamento sobre a cidade em seus aspectos administrativos, geopolíticos, econômicos, culturais e sociais, tudo isso registrando seus potenciais e destacando as condições que interessam.
Anteprojeto: Feito o estudo técnico e munido dos dados e necessidades levantadas, faz-se um anteprojeto que é composto por memorial descritivo, desenhos, justificativas e principalmente estimativa de custos.

Projeto: Quando é fechado o negócio é a vez do projeto completo, no qual devem constar todas as especificações técnicas nos aspectos hidráulico, sanitário, pluvial, estrutural, instalações e detalhes construtivos. 

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Como dimensionar uma viga baldrame?

A viga baldrame é um elemento de fundação muito utilizado no interior do Estado de São Paulo, principalmente para obras de pequeno porte, com baixas cargas e em solo com boa coesividade.
Pois bem, mas como dimensionar a viga baldrame?
Primeiro é importante ressaltar que a viga baldrame liga dois pontos de uma fundação e recebe as cargas da alvenaria do andar térreo mais seu peso próprio e, nada mais. Não se deve carregar a viga baldrame com cargas provindas das lajes ou cobertura, ao contrário ela passaria a ser uma espécie de "sapata corrida mal executada" e não é essa a sua função.
Partindo desde ponto, as vigas baldrames são projetadas para receber estritamente cargas baixas. No entanto, uma estrutura além de resistir aos esforços tem de se deformar pouco.
Como diz o Professor Eng. Civil Heitor Bottura: "As estruturas devem ser resistentes e rígidas".
Certas vigas baldrames, quando o vão é maior, se deformam muito e, com isso, geram trincas nas alvenarias. E, nesse caso, não adianta aumentar só a taxa de armadura, pois ela não é significativa no aumento de rigidez. O caminho, portanto, é aumentar a altura da viga baldrame.

Fontes consultadas: Livro concreto Armado eu te amo, volume 2

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

As diferenças e semelhanças entre Engenheiros Civis e Arquitetos

Pelo fato de esses dois profissionais desenvolverem atividades
com funções parecidas, muitas pessoas tem dúvidas sobre
o trabalho específico de cada um. E se o objetivo deste blog
é falar sobre Engenharia e Arquitetura, vamos começar com
um post que busca esclarecer essa questão.

Embora a rixa histórica entre arquitetos engenheiros civis já tenha virado piada e até adesivo de carro, professores dos dois cursos explicam que as profissões se complementam e são igualmente importantes em uma obra. Arquitetos e engenheiros podem trabalhar em muitas áreas, mas é na construção civil que eles normalmente atuam juntos. Em termos gerais, contrata-se um arquiteto para a elaboração da planta, que trará a distribuição dos espaços internos da construção, do entorno e da fachada. Cabe ao engenheiro dimensionar as vigas e colunas, calcular a distribuição das cargas e projetar as instalações hidráulicas.
“O arquiteto faz o planejamento da utilização do espaço de forma racional e se envolve com questões ligadas à estética, à arte. O engenheiro civil busca soluções técnicas para a implantação do projeto do arquiteto. Ele trata da execução do projeto arquitetônico e é responsável por projetos complementares [estrutural, hidráulico, entre outros]”, explica o coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo (UP)Cláudio Krüger.
Em grandes obras, normalmente engenheiros e arquitetos trabalham em conjunto. Já nas pequenas os dois profissionais podem se responsabilizar por diversas atividades envolvidas na construção. “O engenheiro pode elaborar um projeto arquitetônico e se responsabilizar por ele. Da mesma forma, o arquiteto pode gerenciar uma obra, função que normalmente é do engenheiro. Vemos muitos arquitetos executando obras de sobrados, de dois pavimentos, que não são tão complicadas. Nesse caso, o profissional é responsável por tudo o que acontece na construção, da parte trabalhista à administrativa”, afirma Samantha Filipin Rovigatti, coordenadora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).

Quando as profissões se distanciam
Se o trabalho de engenheiros civis e arquitetos acaba se cruzando na construção civil, há áreas de atuação específicas de cada um desses profissionais. Arquitetos que desejam se afastar da engenharia, por exemplo, podem trabalhar com restauração, paisagismo ou design de interiores. “Temos algumas atribuições que são iguais. Mas o arquiteto tem uma formação completamente diferente. Uma das áreas específicas é o trabalho com patrimônio histórico. Somente arquitetos podem atuar com obras de restauro”, afirma Eneida Kuchpil, coordenadora da Câmara de Arquitetura do Con­selho Regional de Enge­nharia e Agronomia do Paraná (Crea/PR).
Os engenheiros civis, por sua vez, podem atuar com a construção de pontes, viadutos e estradas, atribuições para as quais o arquiteto não tem formação. Segundo o professor Cláudio Krüger, da UP, a engenharia que apresenta campo de atuação mais diversificado é a civil. “Ela tem a área de saneamento, de transportes; é bem abrangente”, afirma

Rixa


A existência de áreas de atuação em comum criou uma espécie de “disputa” entre engenheiros e arquitetos.
Veja o que um já disse do outro, dê risada e depois se esqueça de tudo. Afinal, um profissional complementa o trabalho do outro:
Arquitetos dizem que edificações projetadas por engenheiros não têm atrativos e parecem “caixotes”. Engenheiros reclamam que arquitetos “enfeitam demais” e tornam a obra muito cara. “Construa certo, contrate um arquiteto.” O slogan, que virou até adesivo de carro, provocou a reação dos engenheiros. Eles deram o troco e criaram o seu: “Construa certo, contrate um engenheiro e gaste menos.”

Fontes:
CAU/SP -  <www.causp.org.br>
Crea/SP - <www.creasp.org.br>
Jornal Gazeta do Povo - <www.gazetadopovo.com.br/educacao/vida-na-universidade/carreira/>


$$ Confira a média salarial dos engenheiros civis contratados nos últimos meses no Brasil $$

Pesquisa atualizada do Salariômetro, da Fipe, constatou 4.275 contratações entre janeiro e julho em todo o País.  Abaixo as informações das...